Ana Balula
Perspetivas sobre o uso das TIC no Ensino Superior
Ana Melo
Higher education: mission, governance and performance
Ana Rita Santos
Temas de interesse e atividades de investigação na área dos media digitais e interação
Nesta comunicação, a docente descreve os seus interesses de investigação designadamente nas áreas do Design de interação, Desenvolvimento e gestão de projetos multimédia, Web Design, User Engagement e Interação (com media digitais) e Literacia Digital. São ainda apresentados alguns dos possíveis contextos em que esses interesses poderão ser aplicados como, por exemplo, na conceptualização, implementação e avaliação de serviços/produtos e práticas suportados pelas TIC. Por fim, são apresentadas atividades de investigação em curso ou que se perspetivam realizar a curto prazo.
Nesta comunicação, a docente descreve os seus interesses de investigação designadamente nas áreas do Design de interação, Desenvolvimento e gestão de projetos multimédia, Web Design, User Engagement e Interação (com media digitais) e Literacia Digital. São ainda apresentados alguns dos possíveis contextos em que esses interesses poderão ser aplicados como, por exemplo, na conceptualização, implementação e avaliação de serviços/produtos e práticas suportados pelas TIC. Por fim, são apresentadas atividades de investigação em curso ou que se perspetivam realizar a curto prazo.
André Sá
A Engenharia Eletrotécnica na ESTGA e na indústria: um relato de algumas experiências
Partilha de algumas experiências realizadas no último ano de um docente a tempo parcial na ESTGA que também colabora em termos de engenharia eletrotécnica com a indústria nacional têxtil, gráfica e da construção. As experiências são essencialmente de aplicação prática nas vertentes de projeto, execução, exploração e manutenção de instalações elétricas. A comunicação pretende evidenciar as sinergias positivas de interação entre o ensino superior e as empresas na ótica de um engenheiro eletrotécnico na área da energia.
Partilha de algumas experiências realizadas no último ano de um docente a tempo parcial na ESTGA que também colabora em termos de engenharia eletrotécnica com a indústria nacional têxtil, gráfica e da construção. As experiências são essencialmente de aplicação prática nas vertentes de projeto, execução, exploração e manutenção de instalações elétricas. A comunicação pretende evidenciar as sinergias positivas de interação entre o ensino superior e as empresas na ótica de um engenheiro eletrotécnico na área da energia.
António Barbosa
Aspectos da engenharia electrotécnica na ESTGA - UA
Uma área, um desafio?
Actividades e interesses de um docente engenheiro electrotécnico
A engenharia electrotécnica é uma das licenciaturas actuais na ESTGA – UA e é uma área importante da engenharia em Portugal e no mundo. Observa-se que na componente de potência e disciplinas relacionadas, não existe na UA tradição nesta área (que é muito distinta de certa electrónica e das telecomunicações). A participação de docentes engenheiros electrotécnicos ESTGA-UA em trabalhos de investigação, desenvolvimento, ou outros, no âmbito da Universidade é limitada e a colaboração com grupos de investigação externos, também, não me é conhecida como prioridade. A pequena procura da licenciatura por alunos, não diverge da média nacional da procura de cursos similares, mas indicia que o curso da ESTGA não se destacou dos cursos idênticos. Estes dois aspectos, relevantes no ensino superior, merecem uma reflexão nomeadamente atendendo ao ambiente e às exigências no ensino superior nacional.
No âmbito da engenharia electrotécnica, a minha formação base e, desde sempre, a minha actividade profissional, há muito que me tenho interessado pelas máquinas eléctricas e pelo projecto de instalações eléctricas. Recentemente, a qualidade de energia eléctrica, tem sido objecto de meu interesse e de trabalhos vários, incluindo-a eu como uma alínea muito relevante no estudo das instalações eléctricas. É de referir que, neste âmbito, se iniciou um programa onde se enquadra projectos de um módulo temático de estudo da qualidade de energia eléctrica no edifício 29 do Campus de Santiago da UA, na área de química. As máquinas eléctricas, actualmente muito solicitadas, são, há muito tempo, objecto de meu interesse e estudo.
Será que na ESTGA se poderá fazer crescer a área e estabelecer-se como centro de estudo e de divulgação de saber em engenharia electrotécnica? Que passos a dar? É este o desafio que trago aos colegas docentes.
Uma área, um desafio?
Actividades e interesses de um docente engenheiro electrotécnico
A engenharia electrotécnica é uma das licenciaturas actuais na ESTGA – UA e é uma área importante da engenharia em Portugal e no mundo. Observa-se que na componente de potência e disciplinas relacionadas, não existe na UA tradição nesta área (que é muito distinta de certa electrónica e das telecomunicações). A participação de docentes engenheiros electrotécnicos ESTGA-UA em trabalhos de investigação, desenvolvimento, ou outros, no âmbito da Universidade é limitada e a colaboração com grupos de investigação externos, também, não me é conhecida como prioridade. A pequena procura da licenciatura por alunos, não diverge da média nacional da procura de cursos similares, mas indicia que o curso da ESTGA não se destacou dos cursos idênticos. Estes dois aspectos, relevantes no ensino superior, merecem uma reflexão nomeadamente atendendo ao ambiente e às exigências no ensino superior nacional.
No âmbito da engenharia electrotécnica, a minha formação base e, desde sempre, a minha actividade profissional, há muito que me tenho interessado pelas máquinas eléctricas e pelo projecto de instalações eléctricas. Recentemente, a qualidade de energia eléctrica, tem sido objecto de meu interesse e de trabalhos vários, incluindo-a eu como uma alínea muito relevante no estudo das instalações eléctricas. É de referir que, neste âmbito, se iniciou um programa onde se enquadra projectos de um módulo temático de estudo da qualidade de energia eléctrica no edifício 29 do Campus de Santiago da UA, na área de química. As máquinas eléctricas, actualmente muito solicitadas, são, há muito tempo, objecto de meu interesse e estudo.
Será que na ESTGA se poderá fazer crescer a área e estabelecer-se como centro de estudo e de divulgação de saber em engenharia electrotécnica? Que passos a dar? É este o desafio que trago aos colegas docentes.
Artur Ferreira
Biorefinaria – aproveitamento de subprodutos industriais
Ciro Martins
Don't you recognize me? Neither do I ...
O discurso falado é uma das formas mais naturais de controlar e processar interações Humano-Computador. Ele apresenta algumas vantagens adicionais importantes face a outras formas de comunicação: olhos e mãos livres, comunicação à distância e sem necessidade de aprendizagem adicional para os seres humanos.
Nesta comunicação serão apresentados alguns exemplos práticos de utilização das tecnologias da linguagem falada, integrando as principais componentes de processamento de linguagem natural: o Reconhecimento Automático de Fala para processamento dos pedidos de um ser humano; a síntese de voz para gerar respostas mais naturais, e a gestão de diálogos que controla o modo como os outros dois componentes trabalham em conjunto.
O discurso falado é uma das formas mais naturais de controlar e processar interações Humano-Computador. Ele apresenta algumas vantagens adicionais importantes face a outras formas de comunicação: olhos e mãos livres, comunicação à distância e sem necessidade de aprendizagem adicional para os seres humanos.
Nesta comunicação serão apresentados alguns exemplos práticos de utilização das tecnologias da linguagem falada, integrando as principais componentes de processamento de linguagem natural: o Reconhecimento Automático de Fala para processamento dos pedidos de um ser humano; a síntese de voz para gerar respostas mais naturais, e a gestão de diálogos que controla o modo como os outros dois componentes trabalham em conjunto.
Daniel Magueta
Competition policy and regulation mechanisms analysis
Even though it is often considered that market forces can lead to the elimination of monopolies or dominant positions, with consequent benefits for the consumer, including the reduction of prices, in practice, reality proves to be more complex. In fact firms may use (and actually done it several times) anti-competitive practices to create or strengthen a monopolistic or a dominant position, accomplishing with that behavior an increase in their profits at the expense of a reducing in economic welfare.
This communication aims to present one of the main research areas of interest of its author. For this, it is made a brief description of what is competition policy as a form of action, usually ex post, in markets where the structural conditions are compatible with normal competition behavior, as well as a description of what are regulatory mechanisms, usually applied ex ante, to markets with structural problems and where are not expected that market forces act normally, for example the case of Natural Monopolies (Electricity, Telecommunications, etc.).
Even though it is often considered that market forces can lead to the elimination of monopolies or dominant positions, with consequent benefits for the consumer, including the reduction of prices, in practice, reality proves to be more complex. In fact firms may use (and actually done it several times) anti-competitive practices to create or strengthen a monopolistic or a dominant position, accomplishing with that behavior an increase in their profits at the expense of a reducing in economic welfare.
This communication aims to present one of the main research areas of interest of its author. For this, it is made a brief description of what is competition policy as a form of action, usually ex post, in markets where the structural conditions are compatible with normal competition behavior, as well as a description of what are regulatory mechanisms, usually applied ex ante, to markets with structural problems and where are not expected that market forces act normally, for example the case of Natural Monopolies (Electricity, Telecommunications, etc.).
David Resende
Assessing university technology enterprise networks in regional environments
Technology Transfer and Entrepreneurship could be considered critical factors in regional development. It is also the substrate to the Open Innovation (OI) environment.
In this context, regional university technology enterprise networks could be engines to increase surrounding industry competitiveness.
This regional project aims to figure out the formal and informal behavior of the surrounding companies and their "boundary spanners" (Rogers 2002) in cocreation projects among industrial companies and other players of the Regional Innovation Network (RIN).
The purpose of this project is to identify the activities, applied resoures and outcomes of the partnerships, the top effective regional players and the best practices.
The Project leads to a regional network analysis with The University of Aveiro -- ESTGA, the local municipality, the surrounding electrical and metalomechanical industry and other players from the Águeda RIN in the last fifteen year.
Technology Transfer and Entrepreneurship could be considered critical factors in regional development. It is also the substrate to the Open Innovation (OI) environment.
In this context, regional university technology enterprise networks could be engines to increase surrounding industry competitiveness.
This regional project aims to figure out the formal and informal behavior of the surrounding companies and their "boundary spanners" (Rogers 2002) in cocreation projects among industrial companies and other players of the Regional Innovation Network (RIN).
The purpose of this project is to identify the activities, applied resoures and outcomes of the partnerships, the top effective regional players and the best practices.
The Project leads to a regional network analysis with The University of Aveiro -- ESTGA, the local municipality, the surrounding electrical and metalomechanical industry and other players from the Águeda RIN in the last fifteen year.
Dina Baptista
Repensar as técnicas e metodologias do ensino do português
Tomado como referência a sua própria experiência pedagógica na área do ensino do Português e da Comunicação, a docente pretende fomentar o debate sobre a necessidade de repensar as técnicas e metodologias de ensino e aprendizagem do domínio escrito e oral do Português, reforçando a interdisciplinaridade e a aquisição de competências cada vez mais profissionalizantes e direcionadas para uma economia globalizante. Neste sentido, a formação de quadros superiores deve conjugar uma sólida e diversificada competência linguística com conhecimentos do funcionamento empresarial, para poder assegurar a comunicação eficaz entre empresas e instituições.
Tomado como referência a sua própria experiência pedagógica na área do ensino do Português e da Comunicação, a docente pretende fomentar o debate sobre a necessidade de repensar as técnicas e metodologias de ensino e aprendizagem do domínio escrito e oral do Português, reforçando a interdisciplinaridade e a aquisição de competências cada vez mais profissionalizantes e direcionadas para uma economia globalizante. Neste sentido, a formação de quadros superiores deve conjugar uma sólida e diversificada competência linguística com conhecimentos do funcionamento empresarial, para poder assegurar a comunicação eficaz entre empresas e instituições.
Dina Seabra
Um sistema para apoio ao estudo autónomo e à avaliação
Apresenta-se um sistema que integra duas plataformas web: uma para a autoria de exercícios (designada por "MEGUA"), em que cada utilizador pode criar os seus exercícios; e outra dedicada ao apoio à aprendizagem (designada por "SIACUA").
Os professores usam este sistema para criar questões parametrizadas com resoluções detalhadas, disponibilizam-nas aos estudantes, e podem ver o progresso de cada estudante ou turma em cada tópico do assunto em estudo. O detalhe da resolução está de acordo com o perfil do estudante, tendo sempre em conta aspetos didáticos do tópico em estudo.
Do ponto de vista do estudante, este sistema permite um certo nível de independência e fornece alguma orientação no seu estudo autónomo, com feedback em relação às suas respostas e também sobre o seu progresso geral no assunto em estudo.
Apresenta-se um sistema que integra duas plataformas web: uma para a autoria de exercícios (designada por "MEGUA"), em que cada utilizador pode criar os seus exercícios; e outra dedicada ao apoio à aprendizagem (designada por "SIACUA").
Os professores usam este sistema para criar questões parametrizadas com resoluções detalhadas, disponibilizam-nas aos estudantes, e podem ver o progresso de cada estudante ou turma em cada tópico do assunto em estudo. O detalhe da resolução está de acordo com o perfil do estudante, tendo sempre em conta aspetos didáticos do tópico em estudo.
Do ponto de vista do estudante, este sistema permite um certo nível de independência e fornece alguma orientação no seu estudo autónomo, com feedback em relação às suas respostas e também sobre o seu progresso geral no assunto em estudo.
Elisabeth Brito
Gestão do conhecimento, Qualidade e satisfação dos munícipes
Trata-se do relato de um percurso de investigação iniciado em 2001 com um estudo empírico sobre a Gestão do Conhecimento nas autarquias locais. Este estudo envolveu todas as Câmaras que tinham obtido prémios da Qualidade, de âmbito nacional. Foram inquiridos todos os colaboradores que manifestaram disponibilidade e vontade de colaborar no estudo.
Deu-se continuidade ao estudo da Gestão do Conhecimento e Qualidade submetendo um projeto à FCT, que foi financiado, e que deu origem à dissertação de doutoramento concluído em 2010. Pretendeu-se verificar empiricamente até que ponto a competitividade na administração pública local – entendida sob a perspetiva da satisfação do munícipe – é influenciada pela gestão do conhecimento e pela gestão da qualidade. O estudo, de âmbito nacional, envolveu 81 câmaras (40 com serviços certificados e 41 sem certificação) e foram inquiridos 1372 funcionários dessas autarquias e 3096 munícipes.
As relações entre os processos organizacionais que foram estudados suscitam continuamente novas questões, propiciando um fecundo campo de investigação conceptual e constituindo um desafio ao desenvolvimento de estudos empíricos neste domínio.
Trata-se do relato de um percurso de investigação iniciado em 2001 com um estudo empírico sobre a Gestão do Conhecimento nas autarquias locais. Este estudo envolveu todas as Câmaras que tinham obtido prémios da Qualidade, de âmbito nacional. Foram inquiridos todos os colaboradores que manifestaram disponibilidade e vontade de colaborar no estudo.
Deu-se continuidade ao estudo da Gestão do Conhecimento e Qualidade submetendo um projeto à FCT, que foi financiado, e que deu origem à dissertação de doutoramento concluído em 2010. Pretendeu-se verificar empiricamente até que ponto a competitividade na administração pública local – entendida sob a perspetiva da satisfação do munícipe – é influenciada pela gestão do conhecimento e pela gestão da qualidade. O estudo, de âmbito nacional, envolveu 81 câmaras (40 com serviços certificados e 41 sem certificação) e foram inquiridos 1372 funcionários dessas autarquias e 3096 munícipes.
As relações entre os processos organizacionais que foram estudados suscitam continuamente novas questões, propiciando um fecundo campo de investigação conceptual e constituindo um desafio ao desenvolvimento de estudos empíricos neste domínio.
Gonçalo Paiva Dias
O contributo da ESTGA para o estudo do governo eletrónico em Portugal
Através do trabalho de vários dos seus docentes, a ESTGA tem vindo a assumir algum protagonismo ao nível da investigação do governo eletrónico em Portugal. Esse trabalho permitiu que a Universidade de Aveiro seja hoje a instituição portuguesa com mais documentos publicados, mais citações, mais citações por artigo e maior h factor quando considerados todos os documentos com a expressão “e-government”, ou variantes, no respetivo título, palavras-chave ou resumo, existentes na base de dados Scopus®.
Nesta apresentação far-se-á um resumo dos principais tópicos desenvolvidos na área pelos colegas da ESTGA, assim como a visibilidade internacional desse trabalho, através de uma análise bibliométrica da investigação em governo eletrónico realizada. Serão ainda propostos tópicos futuros de investigação para área na Escola. Assim, para além de fazer um balanço da investigação desenvolvida e da respetiva visibilidade, a comunicação pretende suscitar o aparecimento de novos tópicos de investigação relacionados com a área do e-government, nomeadamente através do cruzamento de algumas das disciplinas em que se enquadram os docentes da ESTGA.
Através do trabalho de vários dos seus docentes, a ESTGA tem vindo a assumir algum protagonismo ao nível da investigação do governo eletrónico em Portugal. Esse trabalho permitiu que a Universidade de Aveiro seja hoje a instituição portuguesa com mais documentos publicados, mais citações, mais citações por artigo e maior h factor quando considerados todos os documentos com a expressão “e-government”, ou variantes, no respetivo título, palavras-chave ou resumo, existentes na base de dados Scopus®.
Nesta apresentação far-se-á um resumo dos principais tópicos desenvolvidos na área pelos colegas da ESTGA, assim como a visibilidade internacional desse trabalho, através de uma análise bibliométrica da investigação em governo eletrónico realizada. Serão ainda propostos tópicos futuros de investigação para área na Escola. Assim, para além de fazer um balanço da investigação desenvolvida e da respetiva visibilidade, a comunicação pretende suscitar o aparecimento de novos tópicos de investigação relacionados com a área do e-government, nomeadamente através do cruzamento de algumas das disciplinas em que se enquadram os docentes da ESTGA.
Hélder Gomes
Serviços orientados a eventos da vida controlados pelo cidadão
A progressiva introdução das TIC na Administração Pública provocou uma grande evolução na prestação de serviços ao cidadão. Transitou-se de um paradigma de prestação de serviços baseado nas competências de cada instituição, resultado da organização da AP em silos, para um paradigma de prestação de serviços integrados, que pode envolver a participação de várias instituições, que trocam informação entre si, porventura sem que o cidadão disso se aperceba. Um dos objetivos da integração de serviços é a prestação de serviços que visam satisfazer situações do dia-a-dia do cidadão que implicam o acesso a serviços da AP. No entanto, apesar da bondade do objetivo, a integração de serviços é complexa e tem o potencial para criar situações desfavoráveis para o cidadão, nomeadamente para sua privacidade. Com efeito, o cidadão deixa de ter o controlo sobre a difusão da sua informação pelas várias instituições, uma vez que estas comunicam entre si para obter a informação necessária para a prestação dos respetivos serviços.
Nesta comunicação apresentamos um modelo de prestação de serviços, que pretende: (i) desincentivar a comunicação direta entre instituições para a obtenção de informação do cidadão, (ii) colocar o cidadão no controlo da disseminação da sua informação pelas várias instituições e (iii) fomentar a minimização da informação que o cidadão tem de fornecer às várias instituições para obter os serviços que pretende.
A progressiva introdução das TIC na Administração Pública provocou uma grande evolução na prestação de serviços ao cidadão. Transitou-se de um paradigma de prestação de serviços baseado nas competências de cada instituição, resultado da organização da AP em silos, para um paradigma de prestação de serviços integrados, que pode envolver a participação de várias instituições, que trocam informação entre si, porventura sem que o cidadão disso se aperceba. Um dos objetivos da integração de serviços é a prestação de serviços que visam satisfazer situações do dia-a-dia do cidadão que implicam o acesso a serviços da AP. No entanto, apesar da bondade do objetivo, a integração de serviços é complexa e tem o potencial para criar situações desfavoráveis para o cidadão, nomeadamente para sua privacidade. Com efeito, o cidadão deixa de ter o controlo sobre a difusão da sua informação pelas várias instituições, uma vez que estas comunicam entre si para obter a informação necessária para a prestação dos respetivos serviços.
Nesta comunicação apresentamos um modelo de prestação de serviços, que pretende: (i) desincentivar a comunicação direta entre instituições para a obtenção de informação do cidadão, (ii) colocar o cidadão no controlo da disseminação da sua informação pelas várias instituições e (iii) fomentar a minimização da informação que o cidadão tem de fornecer às várias instituições para obter os serviços que pretende.
Isabel Dimas
Grupos de trabalho: percursos de investigação
Os grupos/equipas de trabalho converteram-se, durantes as últimas quatro décadas, num elemento central no funcionamento das organizações. Surgem sob diferentes formas e designações, nos mais variados contextos, sendo perspectivados, quer no meio académico quer no seio empresarial, como fonte de elevados desempenhos, de qualidade e de competitividade. Parece, com efeito, que se realizou a profecia de Leavitt que, em 1975, apresentou o grupo de trabalho como a unidade básica nas organizações do futuro, por ser a única capaz de corresponder aos novos desafios que seriam colocados às práticas de gestão. O que potencia e/ou condiciona a eficácia das equipas de trabalho? Esta tem sido a questão central que tem orientado os nossos trabalhos de investigação. Assim, tendo como enquadramento teórico o Modelo de Eficácia IMO (Input-Mediator-Outcome), será feita uma breve síntese dos estudos que têm sido desenvolvidos. A comunicação termina com a apresentação, mais pormenorizada, de dois trabalhos de investigação, ambos relativos ao funcionamento das equipas de trabalho: o primeiro relativo a um estudo recentemente publicado e o segundo que diz respeito a um projeto em curso, no qual participam as equipas de projeto das licenciaturas da área tecnológica da ESTGA/UA.
Os grupos/equipas de trabalho converteram-se, durantes as últimas quatro décadas, num elemento central no funcionamento das organizações. Surgem sob diferentes formas e designações, nos mais variados contextos, sendo perspectivados, quer no meio académico quer no seio empresarial, como fonte de elevados desempenhos, de qualidade e de competitividade. Parece, com efeito, que se realizou a profecia de Leavitt que, em 1975, apresentou o grupo de trabalho como a unidade básica nas organizações do futuro, por ser a única capaz de corresponder aos novos desafios que seriam colocados às práticas de gestão. O que potencia e/ou condiciona a eficácia das equipas de trabalho? Esta tem sido a questão central que tem orientado os nossos trabalhos de investigação. Assim, tendo como enquadramento teórico o Modelo de Eficácia IMO (Input-Mediator-Outcome), será feita uma breve síntese dos estudos que têm sido desenvolvidos. A comunicação termina com a apresentação, mais pormenorizada, de dois trabalhos de investigação, ambos relativos ao funcionamento das equipas de trabalho: o primeiro relativo a um estudo recentemente publicado e o segundo que diz respeito a um projeto em curso, no qual participam as equipas de projeto das licenciaturas da área tecnológica da ESTGA/UA.
Joaquim Ferreira
Comunicações confiáveis
Os sistemas embutidos distribuídos, têm sido usados em variados domínios de aplicação, desde o controlo de processos industriais até ao controlo de aviões e automóveis, sendo expectável que esta tendência se mantenha e até se intensifique durante os próximos anos com o advento da Internet das coisas. Os requisitos de confiabilidade de algumas destas aplicações são extremamente importantes, visto que o não cumprimento de serviços de uma forma previsível e pontual pode causar graves danos económicos ou até pôr em risco vidas humanas. Desta forma, é necessário incluir mecanismos de tolerância a falhas que impeçam que eventuais falhas possam comprometer todo o sistema.
Aplicações cooperativas suportadas por sistemas embutidos distribuídos podem ser comprometidas por falhas na rede que interliga os vários nodos. Falhas por omissão ou por entrega não atempada de mensagens, podem por em causa a operação segura (no sentido safety) das aplicações distribuídas. Sendo assim, atributos de pontualidade (tempo-real) e de confiabilidade de aplicações cooperativas não poderão ser assegurados se a rede de comunicação não for, ela própria, pontual e confiável.
Nesta comunicação serão apresentados alguns resultados de investigação envolvendo comunicações confiáveis, com e sem fios, para aplicações em automação industrial e sistemas inteligentes de transportes.
Os sistemas embutidos distribuídos, têm sido usados em variados domínios de aplicação, desde o controlo de processos industriais até ao controlo de aviões e automóveis, sendo expectável que esta tendência se mantenha e até se intensifique durante os próximos anos com o advento da Internet das coisas. Os requisitos de confiabilidade de algumas destas aplicações são extremamente importantes, visto que o não cumprimento de serviços de uma forma previsível e pontual pode causar graves danos económicos ou até pôr em risco vidas humanas. Desta forma, é necessário incluir mecanismos de tolerância a falhas que impeçam que eventuais falhas possam comprometer todo o sistema.
Aplicações cooperativas suportadas por sistemas embutidos distribuídos podem ser comprometidas por falhas na rede que interliga os vários nodos. Falhas por omissão ou por entrega não atempada de mensagens, podem por em causa a operação segura (no sentido safety) das aplicações distribuídas. Sendo assim, atributos de pontualidade (tempo-real) e de confiabilidade de aplicações cooperativas não poderão ser assegurados se a rede de comunicação não for, ela própria, pontual e confiável.
Nesta comunicação serão apresentados alguns resultados de investigação envolvendo comunicações confiáveis, com e sem fios, para aplicações em automação industrial e sistemas inteligentes de transportes.
José Manuel Oliveira
Projectos de ABP com instituições externas: um balanço crítico
O modelo de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP)da ESTGA tem encontrado alguma projeção nacional e internacional, tendo motivado convites para palestras, workshops de formação de docentes e, nos últimos três anos, o envolvimento do autor desta comunicação num projeto de implementação concreta de elementos de ABP no contexto do terceiro ciclo do ensino básico, com todos os desafios e restrições que a estrutura rígida do sistema de ensino português impõe. Com alguma ênfase neste último projeto, esta apresentação pretende fazer um balanço crítico destes projetos de colaboração com instituições externas, considerando o seu impacto, as suas perspetivas de sucesso e seus factores de insucesso.
O modelo de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP)da ESTGA tem encontrado alguma projeção nacional e internacional, tendo motivado convites para palestras, workshops de formação de docentes e, nos últimos três anos, o envolvimento do autor desta comunicação num projeto de implementação concreta de elementos de ABP no contexto do terceiro ciclo do ensino básico, com todos os desafios e restrições que a estrutura rígida do sistema de ensino português impõe. Com alguma ênfase neste último projeto, esta apresentação pretende fazer um balanço crítico destes projetos de colaboração com instituições externas, considerando o seu impacto, as suas perspetivas de sucesso e seus factores de insucesso.
Luísa Pereira
Geoinformação e Jesus (o do Sporting...)
Com esta apresentação pretendo dar a conhecer os diversos projetos de investigação em que estive/estou envolvida nos últimos cinco anos. Eles mostram aplicações da Geoinformação e revelam a sua importância para as mais diversas áreas, como inventário florestal, modelação hidráulica e hidrológica e monitorização da floresta. E é isto que serve de mote ao título da minha apresentação que por si só pretende ser uma chamada de atenção para uma realidade que entendo ser dramática e que se vive presentemente em Portugal. Sirvo-me assim de uma analogia, que até poderá parecer um tanto forçada, mas com a qual se pode estabelecer algumas similaridades entre dirigentes de um clube e os governantes do nosso país. Assim, enquanto alguns planeiam a longo prazo, pelo menos 3 anos, definindo estratégias, outros navegam num marasmo asfixiador, deixando morrer uma área fundamental num país desenvolvido. Enquanto os dirigentes do Sporting e Jesus esperam levar o clube à vitória, outros acabam com cursos sem mais delongas e reflexões. Enquanto os dirigentes do Sporting investem no futuro do clube, a forma como o ensino na área da Geoinformação está a ser negligenciado, permite concluir que num futuro próximo não haverá nem técnicos nem formadores. Que num futuro próximo se terá que comprar fora todos os serviços nesta área com a agravante de que, pequenos serviços, como pequenos levantamentos, ou não terão quem os execute ou serão extremamente caros.
Onde nos levará a ignorância dos governantes e a apatia dos profissionais desta área? Jesus, ajuda-nos…(pode ser também o do Sporting….).
Com esta apresentação pretendo dar a conhecer os diversos projetos de investigação em que estive/estou envolvida nos últimos cinco anos. Eles mostram aplicações da Geoinformação e revelam a sua importância para as mais diversas áreas, como inventário florestal, modelação hidráulica e hidrológica e monitorização da floresta. E é isto que serve de mote ao título da minha apresentação que por si só pretende ser uma chamada de atenção para uma realidade que entendo ser dramática e que se vive presentemente em Portugal. Sirvo-me assim de uma analogia, que até poderá parecer um tanto forçada, mas com a qual se pode estabelecer algumas similaridades entre dirigentes de um clube e os governantes do nosso país. Assim, enquanto alguns planeiam a longo prazo, pelo menos 3 anos, definindo estratégias, outros navegam num marasmo asfixiador, deixando morrer uma área fundamental num país desenvolvido. Enquanto os dirigentes do Sporting e Jesus esperam levar o clube à vitória, outros acabam com cursos sem mais delongas e reflexões. Enquanto os dirigentes do Sporting investem no futuro do clube, a forma como o ensino na área da Geoinformação está a ser negligenciado, permite concluir que num futuro próximo não haverá nem técnicos nem formadores. Que num futuro próximo se terá que comprar fora todos os serviços nesta área com a agravante de que, pequenos serviços, como pequenos levantamentos, ou não terão quem os execute ou serão extremamente caros.
Onde nos levará a ignorância dos governantes e a apatia dos profissionais desta área? Jesus, ajuda-nos…(pode ser também o do Sporting….).
Magda Monteiro
Modelação estatística de séries de contagem
As séries temporais de contagem estão presentes em diferentes áreas de aplicação desde as ciências sociais, passando pela indústria, economia, até à medicina e ecologia. Este tipo de séries temporais apresenta características tais como contagens baixas, distribuição marginal assimétrica, excesso de zeros e portanto as tradicionais abordagens de modelação baseadas nos processos Gaussianos autorregressivos de médias móveis (ARMA) não são adequadas para modelar e prever a dependência temporal e a evolução destas séries. A necessidade de analisar estas séries temporais tendo em conta a sua natureza discreta levou a uma multiplicidade de abordagens e uma diversificação de modelos que têm especificamente em consideração as suas características. Uma forma de fazer essa análise é através dos modelos inteiros autorregressivos de valores inteiros (INARMA). Nesta comunicação são apresentados alguns exemplos de modelação de séries de contagens usando esta abordagem.
As séries temporais de contagem estão presentes em diferentes áreas de aplicação desde as ciências sociais, passando pela indústria, economia, até à medicina e ecologia. Este tipo de séries temporais apresenta características tais como contagens baixas, distribuição marginal assimétrica, excesso de zeros e portanto as tradicionais abordagens de modelação baseadas nos processos Gaussianos autorregressivos de médias móveis (ARMA) não são adequadas para modelar e prever a dependência temporal e a evolução destas séries. A necessidade de analisar estas séries temporais tendo em conta a sua natureza discreta levou a uma multiplicidade de abordagens e uma diversificação de modelos que têm especificamente em consideração as suas características. Uma forma de fazer essa análise é através dos modelos inteiros autorregressivos de valores inteiros (INARMA). Nesta comunicação são apresentados alguns exemplos de modelação de séries de contagens usando esta abordagem.
Marco Costa
Modelos em espaço de estados - modelação e aplicações
O filtro de Kalman (FK), apresentado inicialmente pelo húngaro Rudolf E. Kalman no contexto de problemas de controlo, tem sido largamente aplicado na modelação estatística de processos estocásticos que admitem uma representação em espaço de estados. O sucesso do FK é atribuído aos estimadores óptimos que este proporciona (em condições de linearidade e erros gaussianos) bem como pelo facto de que as equações que o constituem são recursivas permitindo uma predição em tempo real. Nesta apresentação são apresentados três casos de estudo baseados na aplicação do FK em tempo discreto a dados ambientais. Num caso, os modelos em espaço de estados são adotados como ferramenta de modelação estatística e de previsão na modelação da concentração do oxigénio dissolvido na água na bacia hidrográfica do Rio Vouga; noutro caso, como ferramenta de calibração do radar meteorológico da Cruz do leão, Coruche, com base em dados de uma rede odométrica; no último caso, na modelação de uma série temporal das temperaturas mensais de Lisboa entre 1856 e 2008.
O filtro de Kalman (FK), apresentado inicialmente pelo húngaro Rudolf E. Kalman no contexto de problemas de controlo, tem sido largamente aplicado na modelação estatística de processos estocásticos que admitem uma representação em espaço de estados. O sucesso do FK é atribuído aos estimadores óptimos que este proporciona (em condições de linearidade e erros gaussianos) bem como pelo facto de que as equações que o constituem são recursivas permitindo uma predição em tempo real. Nesta apresentação são apresentados três casos de estudo baseados na aplicação do FK em tempo discreto a dados ambientais. Num caso, os modelos em espaço de estados são adotados como ferramenta de modelação estatística e de previsão na modelação da concentração do oxigénio dissolvido na água na bacia hidrográfica do Rio Vouga; noutro caso, como ferramenta de calibração do radar meteorológico da Cruz do leão, Coruche, com base em dados de uma rede odométrica; no último caso, na modelação de uma série temporal das temperaturas mensais de Lisboa entre 1856 e 2008.
Maria José Felício
Competências de gestão: contributo para um instrumento de avaliação
Este trabalho ilustra a validação de um instrumento de análise de competências de gestão, com recurso à análise fatorial confirmatória (CFA) como metodologia. O instrumento foi construído tendo como referencial teórico o modelo de Quinn e Rohrbaugh (1983). O modelo insere-se no âmbito do competing values framework (CVF), desenvolvido por Quinn e Rohrbaugh (1983) e Quinn (1988), e identifica oito papéis desempenhados pelos gestores eficazes. Esses oito papéis integram os grandes modelos da teoria de gestão organizacional. Cada papel compreende três competências, congregando o modelo total um conjunto de 24 competências de gestão (Quinn, Faerman, Thompson, & Michael, 1990).
Partimos de um primeiro estudo do qual resultou uma escala perceptiva de competências de gestão constituída por 48 itens, com boas propriedades métricas, que fomos procurar afinar (Felício, Lopes, Salgueiro, & Parreira, 2007).
O questionário final usado neste estudo contém 48 itens, dois para cada competência de gestão, medidos através de uma escala tipo Likert de cinco pontos.
Foi utilizada uma amostra de 434 indivíduos, dos quais 186 são gestores de topo de 50 empresas dos sectores ditos tradicionais (confecção, têxtil, calçado, cortiça e mobiliário), localizadas no norte do país que, numa abordagem a 360°, derem resposta a um total de 633 questionários.
A utilização do LISREL 8.80 para testar um modelo de análise factorial confirmatória permitiu refinar o instrumento obtendo-se resultados que sugerem uma versão portuguesa do questionário de competências de gestão com boas propriedades psicométricas. O modelo proposto proporciona aos investigadores um instrumento válido para analisar competências de gestão em estudos organizacionais, oferecendo aos profissionais de recursos humanos um instrumento valioso para desenvolver gestores eficazes.
Este trabalho ilustra a validação de um instrumento de análise de competências de gestão, com recurso à análise fatorial confirmatória (CFA) como metodologia. O instrumento foi construído tendo como referencial teórico o modelo de Quinn e Rohrbaugh (1983). O modelo insere-se no âmbito do competing values framework (CVF), desenvolvido por Quinn e Rohrbaugh (1983) e Quinn (1988), e identifica oito papéis desempenhados pelos gestores eficazes. Esses oito papéis integram os grandes modelos da teoria de gestão organizacional. Cada papel compreende três competências, congregando o modelo total um conjunto de 24 competências de gestão (Quinn, Faerman, Thompson, & Michael, 1990).
Partimos de um primeiro estudo do qual resultou uma escala perceptiva de competências de gestão constituída por 48 itens, com boas propriedades métricas, que fomos procurar afinar (Felício, Lopes, Salgueiro, & Parreira, 2007).
O questionário final usado neste estudo contém 48 itens, dois para cada competência de gestão, medidos através de uma escala tipo Likert de cinco pontos.
Foi utilizada uma amostra de 434 indivíduos, dos quais 186 são gestores de topo de 50 empresas dos sectores ditos tradicionais (confecção, têxtil, calçado, cortiça e mobiliário), localizadas no norte do país que, numa abordagem a 360°, derem resposta a um total de 633 questionários.
A utilização do LISREL 8.80 para testar um modelo de análise factorial confirmatória permitiu refinar o instrumento obtendo-se resultados que sugerem uma versão portuguesa do questionário de competências de gestão com boas propriedades psicométricas. O modelo proposto proporciona aos investigadores um instrumento válido para analisar competências de gestão em estudos organizacionais, oferecendo aos profissionais de recursos humanos um instrumento valioso para desenvolver gestores eficazes.
Margarida Urbano
Adaptation of powered wheelchairs for quadriplegic patients with reduced strength
Several types of diseases and accidents can lead to an impairment of persons’ mobility. The functionality of a person’s body following spinal cord injury depends on the level of the injury.
These patients need a wheelchair to obtain mobility and, in the majority of the cases, aren’t even able to use a manual wheelchair. The joystick is the primary interface between a person with disability and commercial powered wheelchair and, to be able to use it, the user must have some motor skills to operate a conventional position joystick. The inability of manoeuvring the joystick can cause fatigue and consequently changes in the user emotional state.
Devices like assistive powered wheelchairs (APW) can provide navigation assistance, helping them to drive the wheelchair and consequently making the patients more autonomous. An ideal APW control systems must reach a decision considering not only the environmental situation as well as the user’s psychic condition.
So, to meet these requirements, the proposed APW can operate in an adapted mode where the normal functioning of the joystick is substitute in such way that user only gives single touches in the joystick to identify navigation direction and the APW navigation system will be supported by a stress detection system. The goal is to estimate the patients’ emotional state and use this knowledge for assistance navigating the wheelchair.
Several types of diseases and accidents can lead to an impairment of persons’ mobility. The functionality of a person’s body following spinal cord injury depends on the level of the injury.
These patients need a wheelchair to obtain mobility and, in the majority of the cases, aren’t even able to use a manual wheelchair. The joystick is the primary interface between a person with disability and commercial powered wheelchair and, to be able to use it, the user must have some motor skills to operate a conventional position joystick. The inability of manoeuvring the joystick can cause fatigue and consequently changes in the user emotional state.
Devices like assistive powered wheelchairs (APW) can provide navigation assistance, helping them to drive the wheelchair and consequently making the patients more autonomous. An ideal APW control systems must reach a decision considering not only the environmental situation as well as the user’s psychic condition.
So, to meet these requirements, the proposed APW can operate in an adapted mode where the normal functioning of the joystick is substitute in such way that user only gives single touches in the joystick to identify navigation direction and the APW navigation system will be supported by a stress detection system. The goal is to estimate the patients’ emotional state and use this knowledge for assistance navigating the wheelchair.
Mário Rodrigues
Tecnologias da Linguagem Humana: desafios e oportunidades
Pedro Almeida
Antecedentes e resultados do clima de serviço
A capacidade de proporcionar de forma consistente um serviço que consiga ir ao encontro ou mesmo superar as expectativas dos clientes deverá constituir, dada a sua relevância para a competitividade das organizações prestadoras de serviços, uma preocupação central dos seus gestores.
É neste contexto que se enquadra a discussão que se procurará apresentar de forma resumida em torno de dois aspetos que ocupam um lugar central na investigação em curso: i) o dos fatores que potenciam a emergência e a sustentação de um Clima de Serviço e ii) o do impacto de tal clima em diversos resultados particularmente relevantes para as unidades prestadoras de serviços, como o grau de satisfação dos seus clientes com o serviço prestado.
A capacidade de proporcionar de forma consistente um serviço que consiga ir ao encontro ou mesmo superar as expectativas dos clientes deverá constituir, dada a sua relevância para a competitividade das organizações prestadoras de serviços, uma preocupação central dos seus gestores.
É neste contexto que se enquadra a discussão que se procurará apresentar de forma resumida em torno de dois aspetos que ocupam um lugar central na investigação em curso: i) o dos fatores que potenciam a emergência e a sustentação de um Clima de Serviço e ii) o do impacto de tal clima em diversos resultados particularmente relevantes para as unidades prestadoras de serviços, como o grau de satisfação dos seus clientes com o serviço prestado.
Pedro Gonçalves
Internet of anything
A Internet of Things (IoT) é um paradigma de computação distribuída proposto em 1999 que utiliza sensores e atuadores nos objetos do dia-a-dia interligados a meios computacionais, aplicando mecanismos de comunicação entre máquinas (M2M) e de análise de quantidades massivas de dados. As aplicações do IoT são muito vastas: desde a gestão agrícola, à demótica, passando obviamente pelas cidades inteligentes que hoje em dia têm imensos projetos de investigação e demonstradores.
Mais recentemente o paradigma começou a ser aplicado nos meios industriais (Industrial IoT), e existem várias iniciativas como o Industrial Internet promovido pela GE, o Industrie4.0 promovido pelo estado Alemão, La Nouvelle France Industrielle ou o Made in China 2025. O paradigma poderá também ser estendido a outras áreas: porque não o Internet of Goats (IoG)? Ou o Internet of Cattle (IoC)?
A Internet of Things (IoT) é um paradigma de computação distribuída proposto em 1999 que utiliza sensores e atuadores nos objetos do dia-a-dia interligados a meios computacionais, aplicando mecanismos de comunicação entre máquinas (M2M) e de análise de quantidades massivas de dados. As aplicações do IoT são muito vastas: desde a gestão agrícola, à demótica, passando obviamente pelas cidades inteligentes que hoje em dia têm imensos projetos de investigação e demonstradores.
Mais recentemente o paradigma começou a ser aplicado nos meios industriais (Industrial IoT), e existem várias iniciativas como o Industrial Internet promovido pela GE, o Industrie4.0 promovido pelo estado Alemão, La Nouvelle France Industrielle ou o Made in China 2025. O paradigma poderá também ser estendido a outras áreas: porque não o Internet of Goats (IoG)? Ou o Internet of Cattle (IoC)?
Sílvia Ribeiro
Composição nominal em português: um estudo nas/das interfaces da gramática
No âmbito dos processos de renovação lexical, a composição assume-se como aquele que mais questões coloca aos falantes e aos estudiosos, sobretudo porque as suas fronteiras são muito ténues (Scalise e Masini, 2012). Efetivamente, nem sempre é fácil distinguir com clareza produtos derivados de produtos composicionais, nem estes últimos de estruturas sintagmáticas livres.
Nesta comunicação, procuraremos contribuir para a explicitação das características dos compostos em uso na língua portuguesa, abordando aspetos relacionados com a constituição interna destas estruturas, com as relações sintáticas e semânticas intracomposto, com a flexão e com as áreas semânticas em que se integram os produtos composicionais. Com esta reflexão, tornar-se-ão evidentes aqueles que são, atualmente, os principais desafios na análise destas estruturas da língua portuguesa e identificar-se-ão as pontes que se podem estabelecer entre o estudo deste tipo formações lexicais do português e outras áreas do saber.
No âmbito dos processos de renovação lexical, a composição assume-se como aquele que mais questões coloca aos falantes e aos estudiosos, sobretudo porque as suas fronteiras são muito ténues (Scalise e Masini, 2012). Efetivamente, nem sempre é fácil distinguir com clareza produtos derivados de produtos composicionais, nem estes últimos de estruturas sintagmáticas livres.
Nesta comunicação, procuraremos contribuir para a explicitação das características dos compostos em uso na língua portuguesa, abordando aspetos relacionados com a constituição interna destas estruturas, com as relações sintáticas e semânticas intracomposto, com a flexão e com as áreas semânticas em que se integram os produtos composicionais. Com esta reflexão, tornar-se-ão evidentes aqueles que são, atualmente, os principais desafios na análise destas estruturas da língua portuguesa e identificar-se-ão as pontes que se podem estabelecer entre o estudo deste tipo formações lexicais do português e outras áreas do saber.
Sónia Estrela
Modelo INDE-InfoDecisor para a gestão de informação e a tomada de decisão
As conclusões de um estudo realizado junto de gestores das PME, a par da reconhecida importância da informação, revelam a necessidade de intervir junto das empresas e de apoiar os gestores no labirinto informacional em que se encontram, concebendo um esquema analítico que permita selecionar e identificar a informação mais relevante para o processo decisório. É neste âmbito que surge a proposta do modelo INDE-InfoDecisor.
O modelo baseia-se em três pilares essenciais: a valorização; a formação e a sensibilização para a Gestão da Informação; e a elaboração de um "manual", a partir da aplicação de um esquema analítico, que identifique os tipos informacionais existentes nas empresas, agrupados pelos parâmetros pertinência e densidade. O principal objetivo é ajudar os decisores a serem rápidos e eficientes a decidir, porque identifica e “classifica” a informação mais e menos relevante para o gestor que necessita dela para tomar decisões. Visa, ainda, contribuir para a valorização e sensibilização da importância da Gestão da Informação, alertando para a relevância de ser realizada com maior eficácia e eficiência, por profissionais devidamente habilitados, para que possa potenciar o uso da informação, melhorando a qualidade das decisões e contribuir para o cumprimento da missão e dos objetivos das empresas.
As conclusões de um estudo realizado junto de gestores das PME, a par da reconhecida importância da informação, revelam a necessidade de intervir junto das empresas e de apoiar os gestores no labirinto informacional em que se encontram, concebendo um esquema analítico que permita selecionar e identificar a informação mais relevante para o processo decisório. É neste âmbito que surge a proposta do modelo INDE-InfoDecisor.
O modelo baseia-se em três pilares essenciais: a valorização; a formação e a sensibilização para a Gestão da Informação; e a elaboração de um "manual", a partir da aplicação de um esquema analítico, que identifique os tipos informacionais existentes nas empresas, agrupados pelos parâmetros pertinência e densidade. O principal objetivo é ajudar os decisores a serem rápidos e eficientes a decidir, porque identifica e “classifica” a informação mais e menos relevante para o gestor que necessita dela para tomar decisões. Visa, ainda, contribuir para a valorização e sensibilização da importância da Gestão da Informação, alertando para a relevância de ser realizada com maior eficácia e eficiência, por profissionais devidamente habilitados, para que possa potenciar o uso da informação, melhorando a qualidade das decisões e contribuir para o cumprimento da missão e dos objetivos das empresas.
Tânia Santos
Sistema de pensões de velhice em Portugal. O desafio da sustentabilidade
A Europa enfrenta, e deverá continuar a enfrentar nas próximas décadas, os desafios de assegurar pensões adequadas aos cidadãos e garantir a viabilidade financeira dos sistemas segurança social, ao mesmo tempo que enfrenta uma população envelhecida (Comissão Europeia, 2007). Várias organizações internacionais, entre as quais a Comissão Europeia (European Commission, 2009 e 2012) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD, 2013) e o Fundo Monetário Internacional (International Monetary Fund, 2011; Kashiwase, K., M. Nozakie e K. Tokuoka, 2012), têm vindo a debruçar-se sobre a problemática da (in)sustentabilidade financeira da Segurança Social.
Na presente comunicação pretende-se fazer uma breve apresentação do conceito, finalidade e ação protetora da Segurança Social. Evidencia-se o caso particular do sistema de pensões português, as suas características básicas, financiamento e condições de elegibilidade. Entrando numa vertente mais empírica, propõe-se analisar a equidade e a solvência financeira do sistema de pensões português, assim como apresentar o efeito de algumas medidas de reforma paramétricas que poderão influenciar a solvência financeira do sistema.
A Europa enfrenta, e deverá continuar a enfrentar nas próximas décadas, os desafios de assegurar pensões adequadas aos cidadãos e garantir a viabilidade financeira dos sistemas segurança social, ao mesmo tempo que enfrenta uma população envelhecida (Comissão Europeia, 2007). Várias organizações internacionais, entre as quais a Comissão Europeia (European Commission, 2009 e 2012) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD, 2013) e o Fundo Monetário Internacional (International Monetary Fund, 2011; Kashiwase, K., M. Nozakie e K. Tokuoka, 2012), têm vindo a debruçar-se sobre a problemática da (in)sustentabilidade financeira da Segurança Social.
Na presente comunicação pretende-se fazer uma breve apresentação do conceito, finalidade e ação protetora da Segurança Social. Evidencia-se o caso particular do sistema de pensões português, as suas características básicas, financiamento e condições de elegibilidade. Entrando numa vertente mais empírica, propõe-se analisar a equidade e a solvência financeira do sistema de pensões português, assim como apresentar o efeito de algumas medidas de reforma paramétricas que poderão influenciar a solvência financeira do sistema.
Valter Silva
Colaboração com empresas e entidades através de dissertações de mestrado
Desde há alguns anos que tenho vindo a co-orientar trabalhos de mestrado em colaboração com empresas da região. Irei apresentar sucintamente 3 trabalhos:
Desde há alguns anos que tenho vindo a co-orientar trabalhos de mestrado em colaboração com empresas da região. Irei apresentar sucintamente 3 trabalhos:
- Controlador para caldeiras de aquecimento a biomassa florestal (pellets) realizado a pedido da empresa Ecoama de Águeda. A biomassa florestal é hoje uma das grandes fontes de energia usada em casa e em indústria e com um rápido crescimento. As caldeiras necessitam de um controlador que através de diversos parâmetros optimiza a queima da biomassa. Este trabalho foi desenvolvido e o aluno em questão hoje é funcionário da empresa.
- Controlador para seguidor solar de 2 eixos. um sistema solar fotovoltaico pode ser móvel, orientando-se para o sol a cada instante, para assim obter um melhor rendimento. Com um aluno de mestrado e em colaboração com a empresa sunsphere e inovagera foi desenvolvido um controlador para este tipo de equipamento.
- Detetor de roubo para colmeias. Um dos problemas dos apicultores é o elevado número de roubos a que estão sujeitos. Assim, em colaboração com a associação de apicultores da beira litoral está em fase de término um sistema que deteta e avisa o apicultor dum possível roubo de uma colmeia.